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Comissão para criação do Centro de Memória da UFG debate projetos

Segunda reunião do grupo foi realizada nesta quinta-feira (31/10), na Faculdade de Direito

Texto: Ana Paula Vieira

Foto: Marília Sabino

Na segunda reunião da comissão para criação do Centro de Memória da UFG, realizada nesta quinta-feira (31/10), na Faculdade de Direito (FD), a pauta central foi a discussão de projetos de resgate da memória institucional da Universidade. Cada integrante do grupo apresentou propostas a serem realizadas em suas unidades e agregadas ao Centro de Memória.

O presidente da comissão para criação do Centro de Memória da UFG, Pablo Lisboa, enfatizou que o encontro foi realizado na FD pois essa foi a primeira unidade da Universidade a receber uma exposição institucional por meio de parceria com a Reitoria, para estimular o resgate da memória. Ele aproveitou o momento para convidar os presentes para as próximas exposições a serem abertas pela UFG, em alusão aos 60 anos dos cursos de Ciências Sociais e de Engenharia Elétrica.

 

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Pablo Lisboa, presidente da Comissão, e Sauli dos Santos Júnior, representando a Gestão Superior

 

A reunião contou com a presença do pró-reitor de Gestão de Pessoas da UFG, Sauli dos Santos Júnior, representando a Gestão Superior. Ele falou sobre a importância da Propessoas como fonte de informação sobre os servidores e destacou que esses documentos podem gerar materiais para exposições sobre a história da UFG. “Conhecendo a história, a gente valoriza um pouco mais a nossa instituição”, disse Sauli.

A vice-diretora da FD, Sílzia Carvalho, anfitriã do encontro, também esteve presente e colocou a Faculdade à disposição para participar das ações do Centro de Memória. Segundo ela, a FD, no campo da memória da UFG, tem uma “posição muito especial” e está pronta a participar do processo de consolidação da história e das memórias da Instituição.

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Vice-diretora da FD, Sílzia Carvalho, também participa da reunião

 

Projetos
A servidora da FD Glorismar Calaça Menezes apresentou a ideia “Eu faço parte desse legado”, que tem o objetivo de registrar histórias de pessoas que passaram pela Faculdade. A ideia é divulgar, via redes sociais, vídeos de até um minuto com pessoas falando sobre sua trajetória e passagem pela FD.

Os servidores Gilson Pedro Borges (Escola de Agronomia), Cecilio Rocha Ferreira Da Silva (Secretaria de Infraestrutura) e Diórgenes dos Santos (Faculdade de Ciências e Tecnologia) sugeriram a realização de exposições fotográficas em suas unidades. No caso da Agronomia, a ação seria focada nos anos iniciais da escola, quando ainda funcionava junto com o curso de Veterinária. Na FCT, no Câmpus Aparecida de Goiânia, estão sendo previstos espaços para ações visuais, incluindo exposições de fotos em um local próximo à biblioteca do câmpus e a utilização de televisões para exposição não só de fotos, mas também de notícias. A Seinfra poderia contribuir com fotos das obras da UFG que o setor tem em seu acervo.

Ainda no trabalho com fotos de arquivo, Rosangela Barbosa Silva, da Casa de Memória da UFG, propôs um projeto de requalificação do acervo fotográfico da Universidade, a começar pelas unidades que estão fazendo aniversário e trabalhando suas memórias em exposições institucionais previstas para 2025.

Algumas outras ações propostas envolvem sites institucionais, como a ideia da Faculdade de Odontologia da UFG, apresentada pela servidora Helen Sandra de Paiva Dias Carneiro, que sugere galerias virtuais com a história e fotos de servidores como uma homenagem, por ocasião da aposentadoria. O Centro de Informação, Documentação e Arquivo (Cidarq), por meio de seu diretor, Paulo Eduardo de Oliveira Neto, colocou a utilização do software “Access to memory” (Atom), uma ferramenta de difusão que disponibiliza documentos como fotos, vídeos, documentos textuais de acesso público e sem restrição. O acesso poderia ser feito pelo Portal de Acervos Arquivísticos, no site do Cidarq.

Em outras unidades, a discussão sobre o resgate da memória inclui ações como um museu, previsto na Faculdade de Medicina (FM). A servidora da FM Izildinha Alves Jorge ressaltou que a Unidade tem muito a contribuir e conta com vários servidores engajados no assunto da memória e história da UFG.

Além de apresentarem ideias de projetos, alguns dos presentes também comentaram sobre aspectos importantes para o trabalho da comissão. Renato Candido da Silva, da pró-reitoria de Extensão e Cultura, falou sobre a importância das ações do Centro de Memória terem público e destacou a interlocução com as escolas, o que também envolveria a juventude no tema. Ele propôs ainda a confecção de e-books temáticos e científicos que dialoguem com esse público.

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Integrantes da comissão apresentaram ideias de projetos para o Centro de Memória

 

Próximos passos
A próxima reunião da comissão será realizada na Casa de Memória da UFG, no dia 8 de novembro, com a presença da reitora Angelita Pereira de Lima. Segundo Pablo Lisboa, a intenção é discutir o regimento da comissão e a resolução sobre o trabalho do Centro de Memória.

Fonte: Reitoria Digital UFG

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